ATENÇÃO: este artigo tem caráter informativo e não deve ser entendido como uma recomendação de investimentos.
Carteira defensiva com 9 ações (B3)
Um guia simples para montar uma carteira de 9 ações defensivas — explicado de forma bem clara, como para uma criança de 10 anos.
O que é uma carteira defensiva?
Uma carteira defensiva é um conjunto de ações pensado para ser mais estável quando a economia fica difícil. Em vez de procurar só grandes ganhos rápidos, ela procura empresas que vendem coisas que as pessoas sempre precisam — água, luz, remédios, comida, serviços básicos — e que costumam pagar dinheiro (dividendos) para quem é dono da ação.
Objetivo
Proteger seu dinheiro das grandes quedas e receber renda (dividendos) enquanto o tempo passa.
Para quem é?
Para quem quer mais estabilidade, prefere menos emoção no bolso e deseja receber proventos (dividendos/juros) regularmente. Não é para quem quer ganhar muito rápido com apostas.
Como usar esta carteira
- Escolha quanto quer investir no total.
 - Divida mais ou menos igualmente entre as 9 ações (ou ajuste conforme conforto com cada empresa).
 - Reveja a carteira a cada 6–12 meses ou quando acontecer algo muito grande nas empresas.
 
As 9 ações defensivas (B3) — com um racional curto
1. ABEV3 — Ambev
Por que escolher: Ambev fabrica bebidas que as pessoas compram sempre (cerveja, refrigerante). Tem marcas fortes, grande participação de mercado e costuma gerar caixa estável mesmo em tempos difíceis. Empresa também tem histórico de distribuir dinheiro aos acionistas. :contentReference[oaicite:0]{index=0}
2. EGIE3 — Engie Brasil
Por que escolher: Engie é uma grande companhia de energia com usinas e contratos de longo prazo. Gera receita previsível e frequentemente paga bons dividendos — características típicas de empresas defensivas do setor elétrico. :contentReference[oaicite:1]{index=1}
3. TAEE11 — Taesa (unit)
Por que escolher: Taesa é empresa de transmissão de energia elétrica. Concessões de transmissão costumam ter receitas reguladas e estáveis, porque são serviços essenciais do sistema elétrico. Isso ajuda na previsibilidade dos lucros e nos pagamentos de dividendos. :contentReference[oaicite:2]{index=2}
4. SBSP3 — Sabesp
Por que escolher: Sabesp é a maior empresa de saneamento do Brasil e atende milhões de pessoas no estado de São Paulo. Água e esgoto são serviços essenciais e regulados — isto traz receita estável e previsível ao longo do tempo. :contentReference[oaicite:3]{index=3}
5. ITSA4 — Itaúsa
Por que escolher: Itaúsa é uma holding que controla empresas estáveis (ex.: participações em bancos, indústrias). A empresa costuma distribuir parte dos lucros e é vista por muitos investidores como fonte de dividendos e proteção relativa em diferentes cenários econômicos. :contentReference[oaicite:4]{index=4}
6. CPFE3 — CPFL Energia
Por que escolher: CPFL atua em distribuição e geração de energia em várias regiões. Serviços de energia são essenciais e costumam ter contratos longos, o que dá previsibilidade de caixa e potencial para pagar dividendos.
7. SAPR11 — Sanepar (unit)
Por que escolher: Sanepar presta serviços de água e esgoto no Paraná. Assim como outras companhias de saneamento, consegue receitas estáveis porque a água é um serviço de alta necessidade e com pouca sensibilidade à crise.
8. VIVT3 — Telefônica Brasil (Vivo)
Por que escolher: Telefônica (Vivo) é grande em telefonia e internet móvel. Telecom é um serviço usado diariamente; contratos, dados e assinaturas dão receita recorrente. Empresas de telecom possuem perfil defensivo por sua demanda constante.
9. FLRY3 — Fleury
Por que escolher: Fleury atua em medicina diagnóstica (exames, laboratórios). Saúde costuma ser defensiva porque mesmo em crises as pessoas precisam de exames e tratamentos — isso torna a receita mais resiliente comparada a setores cíclicos.
Resumo final (em 1 frase)
Uma carteira defensiva busca empresas que vendem coisas essenciais e que geram caixa previsível — isso ajuda a proteger seu investimento e a receber renda enquanto o tempo passa.
